
Quem dá mais defeito? Dados revelam quais foram as empresas com os smartphones mais defeituosos de 2018
Talvez por se tratarem de verdadeiras extensões
da nossa mente, a venda de smartphones, assim como os preços cobrados, cresceu
absurdamente nos últimos anos. Os preços praticados pelas fabricantes muitas
vezes são vistos como absurdos e muitos consumidores deixam de fazer outras
coisas para priorizar a compra do último lançamento ou de um aparelho topo de
linha.
Com isso, é de se imaginar que com um
valor tão alto investido, a última coisa que os proprietários gostariam de ter são
problemas com seus aparelhos, sejam eles causados por danos externos, sejam por
defeitos de fabricação. No entanto, as
empresas cometem erros e dados revelados pela empresa de segurança Blancco mostram
quais companhias estão nas primeiras colocações quando o assunto é problema com
seus smartphones.
Os dados foram obtidos pela empresa utilizando
os aparelhos Android e iOS entregues a ela por operadoras e varejistas para “descarte
e teste” no período entre janeiro e abril de 2018.

Liderando
essa corrida maldita, os smartphones da Samsung ganharam destaque e apresentaram
a maior taxa de problemas entre os dispositivos testados alcançando cerca de
27,4%. Em segundo tivemos a fabricante chinesa Xiaomi, com 14,2%, e para
fechar o top 3, a Motorola finaliza a lista com 9,6% dos aparelhos com defeito.
De acordo com os dados, os aparelhos
equipados com Android apresentaram mais rotineiramente problemas com performance,
câmera, microfone e carregamento da bateria, sendo que a grande maioria deles
estava com uma versão de 2016 do Android, a Nougat 6.0.

E
para quem pensa que os smartphones da Apple não dão problemas, os dados também
englobaram o mundo Apple e revelaram que entre os dispositivos da Maçã o iPhone
6 foi o destaque negativo, com 22% dos relatos de falha, sendo seguido
de perto pelo iPhone 6s, com 16%. De acordo com a pesquisa, ambos os
dispositivos apresentaram rotineiramente problemas na tela, desde linhas cinzas
aparecendo no display até problemas de reconhecimento de toque.
Outros defeitos também foram
levantados, como problemas para conectividade via Bluetooth ou WiFi, além de
reclamações sobre a performance – muito provavelmente por conta do corte proposital
de performance imposto pela empresa através das gerações do iOS.
Diferente do que foi visto nos
aparelhos com Android, a grande maioria dos smartphones apurados, 74,3%, estava
atualizado para a última versão do sistema operacional, o iOS 11. Algo que
provavelmente é visto graças a grande gama de gerações de iPhones suportados
por cada versão do iOS.
Autor: Philipe Farias
Fonte: GizChina