
Recomendações para Padrões de Otimização de Vídeo e Distribuição de Conteúdo Licenciado
A 5G Americas, a associação
setorial e voz da 5G e LTE nas Américas, anunciou hoje a divulgação do
relatório sobre o Ecossistema de Vídeo Móvel e Limitação Geográfica para
Distribuição de Conteúdo Licenciado, analisando duas questões
importantes para a distribuição de vídeos digitais através da Internet:
otimização de codecs de redes e filtragem geográfica (cercas geográficas) para
conteúdo licenciado em formato de vídeo.
Entre todas as mídias
transmitidas pela Internet, o vídeo está crescendo mais do que qualquer outra e
depende de duas tecnologias importantes - a distribuição otimizada de vídeos
digitais e a aplicações de limitações geográficas para distribuição licenciada.
Com a adoção de tecnologias como 3D, Ultra Alta Definição (UHD), realidade
aumentada e a Realidade Virtual (VR), os desafios para a transmissão de vídeo
online devem ser ainda mais complexos no futuro.
“Entre
as ‘três telas’, os smartphones predominam para o consumo de vários tipos de
vídeo”, explica Chris Pearson, Presidente da 5G Americas. “Além das
oportunidades que isso apresenta para as várias partes interessadas, a situação
também cria alguns desafios: precisamos de uma evolução da tecnologia móvel e
dos padrões para distribuição de vídeo, áreas críticas para manter o crescente
consumo de vídeo e a qualidade de experiência do usuário”.
O relatório da 5G Americas
avalia estas questões do ponto de vista do provedor de serviços de conteúdo em
vídeo e da operadora móvel. Para o provedor de serviços de conteúdo em vídeo,
novas tecnologias de distribuição estão em desenvolvimento para melhorar a
experiência do usuário e administrar a largura de banda necessária para
assegurar a qualidade necessária. Novos codecs de vídeo, de 20 a 30 por cento
mais eficientes comparados com os codecs anteriores, também estão sendo
adotados. E no futuro, as operadoras móveis terão a flexibilidade de adotar
novos padrões que permitem a aplicação de políticas praticamente em tempo real.
O relatório inclui algumas recomendações para o trabalho em conjunto dos
provedores de serviços de aplicações e das operadoras para garantir a melhor
experiência para o usuário e, ao esmo tempo, proteger a rede em momentos de
congestão.
O relatório também analisa o
uso de filtros geográficos (ou cercas geográficas -geofencing) para distribuir
conteúdo de vídeo licenciado de acordo com as restrições geográficas de cada
contrato de licenciamento. A análise avalia o risco de fraudar informações de
localização (spoofing) e a necessidade de criar uma fonte confiável para
verificar a localização de cada dispositivo. O relatório observa que não
existem padrões para comunicar a localização verificada de um dispositivo em
roaming, e apresenta algumas recomendações para encontrar uma solução. A
análise destaca a necessidade de colaboração entre todas as partes
interessadas, especialmente as operadoras móveis, proprietários de conteúdo,
distribuidores de conteúdo e agregadores. As recomendações podem ser usadas
como base para o desenvolvimento futuro de soluções padronizadas, com o apoio
global do setor, através de Organizações de Padronização, como a Third
Generation Partnership Project (3GPP) ou a Open Mobile Alliance (OMA). Uma
solução prática para esse problema somente será possível com a adoção maciça de
uma solução padronizada, simplificando muito as implementações e atualizações
futuras que seriam necessárias.
O relatório Ecossistema de Vídeo Móvel e Limitação Geográfica para Distribuição de Conteúdo Licenciado, foi desenvolvido por Jeffrey Smith e Salvador Mendoza da T-Mobile USA, Sankar Ray of AT&T, e outros representantes de empresas membros do Conselho de Administração da 5G Americas que participaram.
Fonte: 5G Americas